quinta-feira, 29 de novembro de 2012


 O CAMINHO DAS BORBOLETAS


Biblioteca de Adriano .Atenas .2012


Não há nada como a  tecnologia. Na era mecânica,  na cozinha não poderia haver bem maior do uma máquina de moer carne e de ralar queijo. Na era da eletricidade foi a vez de um liquidificador e do processador, que melhoraram a qualidade de vida das cozinheiras. A chegada do fogão a gás poupou o trabalho de cortar lenha.Sem falar nos congelados e no micro-ondas, coisas tão práticas.  Nada melhor do que a técnica aplicada ao bem estar dos seres humanos.
Os aparelhos eletrônicos reduziram o tempo tanto do trabalho físico como do  mental. Enormes  são as  vantagens do computador e   da Internet. Servem tanto para  uma consulta rápida sobre o ano da publicação de um livro como à  leitura de um clássico disponibilizado para   uso público (salve projeto Gutenberg! ).
O Google como memória suplementar e a Wikipédia como sucedâneo virtual da velha enciclopédia Jackson do passado.( sem a mesma qualidade)são instrumentos essências ao conhecimento, nos novos tempos virtuais. È possível ainda fazer ainda tabelas e gráficos com rapidez e precisão! Sem esquecer a comunicação imediata pelo Skype.
A exposição  da vida privada no espaço público das redes sociais criou um mundo virtual, muito semelhante ao real. Nem melhor, nem pior, apenas outro mundo. Quando mais o tempo passa mais a realidade vai se escondendo no mundo virtual. Hoje è possível jogar videogame com parceiros distantes e conhecer (biblicamente) parceiros sexuais.  E ainda conhecer de forma imediata o que está ocorrendo no mundo, pesquisar  tendências,  e  até mandar presentes pelo espaço  virtual , que é novo paraíso  do consumo.
Quando mais o tempo passa mais a realidade se oculta no mundo virtual.  Mas há coisas que realmente que não podem ser atendidas no mundo virtual. Muitas coisas que não podem ser feitas por meio da tecnologia. Não é possível ser  teletransportado de um lugar para outro, nem sentir o cheiro das flores e o ar fresco das matas. Com ele  não se pode matar a saudade dos queridos. Nem acompanhar o crescimento das árvores.
O real é muito maior do que o virtual. O virtual nada mais é do que o ectoplasma do mundo real. Como Quintana se pode dizer’ “O segredo não é seguir as borboletas, mas fazer com que elas nos sigam”. Para isso é necessário que cada um cuide de seu  jardim .ainda não foi inventado um jardim virtual.


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