O CAMINHO DAS BORBOLETAS
Biblioteca de Adriano .Atenas .2012 |
Não
há nada como a tecnologia. Na era
mecânica, na cozinha não poderia haver
bem maior do uma máquina de moer carne e de ralar queijo. Na era da
eletricidade foi a vez de um liquidificador e do processador, que melhoraram a qualidade
de vida das cozinheiras. A chegada do fogão a gás poupou o trabalho de cortar lenha.Sem
falar nos congelados e no micro-ondas, coisas tão práticas. Nada melhor do que a técnica aplicada ao bem
estar dos seres humanos.
Os
aparelhos eletrônicos reduziram o tempo tanto do trabalho físico como do mental. Enormes são as vantagens
do computador e da Internet. Servem tanto para uma consulta rápida sobre o ano da publicação
de um livro como à leitura de um
clássico disponibilizado para uso público
(salve projeto Gutenberg! ).
O
Google como memória suplementar e a Wikipédia como sucedâneo virtual da velha
enciclopédia Jackson do passado.( sem a mesma qualidade)são instrumentos essências
ao conhecimento, nos novos tempos virtuais. È possível ainda fazer ainda tabelas
e gráficos com rapidez e precisão! Sem esquecer a comunicação imediata pelo Skype.
A
exposição da vida privada no espaço
público das redes sociais criou um mundo virtual, muito semelhante ao real. Nem
melhor, nem pior, apenas outro mundo. Quando mais o tempo passa mais a
realidade vai se escondendo no mundo virtual. Hoje è possível jogar videogame
com parceiros distantes e conhecer (biblicamente) parceiros sexuais. E ainda conhecer de forma imediata o que está ocorrendo
no mundo, pesquisar tendências, e até mandar
presentes pelo espaço virtual , que é novo
paraíso do consumo.
Quando
mais o tempo passa mais a realidade se oculta no mundo virtual. Mas há coisas que realmente que não podem ser atendidas
no mundo virtual. Muitas coisas que não podem ser feitas por meio da
tecnologia. Não é possível ser teletransportado
de um lugar para outro, nem sentir o cheiro das flores e o ar fresco das matas.
Com ele não se pode matar a saudade dos queridos.
Nem acompanhar o crescimento das árvores.
O
real é muito maior do que o virtual. O virtual nada mais é do que o ectoplasma
do mundo real. Como Quintana se pode dizer’ “O segredo não é seguir as borboletas,
mas fazer com que elas nos sigam”. Para isso é necessário que cada um cuide de
seu jardim .ainda não foi inventado um
jardim virtual.
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