O
messianismo (do hebraico mashiah) é a crença na vinda de
um Messias para salvar o mundo ou pelo menos o povo eleito. Os judeus em sua
crença ainda esperam a chegada de um salvador. Ele tem tardado a chegar.Basta
ver as desgraças sofridas e realizadas pelo povo prometido. Outra crença arraigada é a da do milenarismo ( do latim Millennium) ou seja a doutrina religiosa que promete a volta de Cristo,para formar um reino com duração de mil anos .As duas crenças se misturaram no decorrer dos
tempos entre a população inculta e hoje milenarismo e messianismo se fundiram
num casamento improvável.
Periodicamente se saúda a volta do messias ,ou
então se inventa um messias.. Tal crença tem gerado episódios
sangrentos no mundo e no Brasil. Como é o caso de Canudos com Antonio
Conselheiro ,no Nordeste e do monge João Maria na Guerra do Contestado. Na política os dois mitos tem criado
verdadeiros monstros.Um deles foi Hitler e o mais recente deles Fernando Collor
,o caçador de marajás,o messias que salvaria o Brasil dos funcionários públicos
.Todo mundo sabe, deu no que deu.
Algo muito parecido aconteceu com a eleição do Lula,
que não sendo deus não pode fazer os milagres esperados. Levam vantagem aqueles que ninguém espera que salvem o Brasil. Assim podem governar com
cuidado e correção , sem necessidade de provar sua santidade.
Parece que tem inicio a crença de um novo predestinado
por Deus, para o qual Ele promete a salvação do Brasil. Não pretendo discutir
aqui os defeitos ou as qualidades da nova e fulminante candidata dos salvadora da pátria. Os analistas políticos
que se divirtam, alias são eles que mais se enganam, juntamente com os
economistas e os meteorologistas. Seus erros chegam a 50% do que é previsto por
eles previsto.. Ninguém reclama! Essas profissões tem feito cada analise e cada
previsão que mereceriam um livro, para reafirmar seus enganos. Imaginem os
leitores se uma cozinheira errasse 50% dos pratos que cozinhasse seria o caos
econômico.Incrível é que com os citados profissionais nada acontece!
Messias é para os desesperançados. Como William
Shakespeare afirmou : “Os pobres não têm outro remédio
a não ser a esperança”. A crença em um salvador e na salvação faz parte da
herança judaica. Uma coisa é certa, até hoje não nasceram os salvadores da pátria,
nem do mundo. Pois esta não depende deles, depende isso sim da democracia e do esforço de cada um. Como já
dizia o sábio (entre os sábios) Aristóteles: “A esperança é o sonho do homem
acordado.” Como é do conhecimento geral ninguém vive só de sonhos!
Loraine Slomp Giron Historiadora
zumbiserrano.blogspot.com.br
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