No Brasil os professores do sistema público são mal
pagos, as escolas mal cuidadas, ainda assim por ser muitos a despesa é imensa.
Mas não é só a educação que envolve a máquina estatal, ela precisa de muitas
categorias e de muitos funcionários para funcionar. As despesas com o
funcionalismo são estratosféricas. È a herança da burocracia portuguesa que corroem
o Estado. Isso ocorre desde os tempos da reforma de Pombal, ou
seja, desde o século XVIII. Na semana que corre as 43 categorias do funcionalismo do estado do Rio Grande do Sul estão paralisadas.O Estado
quebrado não tem condições de resolver o
problema. Os funcionários tem razão de reclamar. Ninguém pode vive com salários
parcelados. É injusto e ilegal.
Com
gastos e investimentos o mais importante em um país é a educação. Os países
europeus mais avançados cuidam da educação como um bem maior, sendo ela
gratuita em todos os níveis. Nos Estados Unidos onde impera a livre iniciativa
as maiores e melhores universidades são privadas e caras. Elas definem as
políticas educacionais. Só os muito ricos ou muito competentes tem acesso a
elas. Formam as elites que controlam o reino do capital
O
Brasil tem tateado em busca de soluções para o funncionalismo, mas em vão, o
mesmo ocorre em relação à educação. De
forma geral o ônus maior pela educação cabe ao Estado. Num país de política
intervencionista é o Estado que determina as normas e os caminhos da educação. Tanto
no Estado, como nos estados e municípios o sistema educacional é regido pela
lei maior a LDB (lei de diretrizes e bases) da qual nenhuma das instancias pode
escapar. Este é o Brasil desde sempre!As leis são claras, mas o mesmo não
ocorre com os procedimentos, que são sempre dúbios e que empurram as soluções
para os próximos governos!
O
município de Caxias age dessa mesma forma. Soluções não há e as atitudes das
autoridades ligadas ao ensino no município deixam muito a desejar. As reivindicações
são respondidas com um: “Se não está contente que mude de escola.” Mas há mais,
o principal problema é a falta de condições de trabalho. Uma constante tem sido
usar ,nas escolas do meio rural a uni docência,não para as series inicias mas para as series finais do ensino
fundamental.Tal fato atenta não só contra a Lei, a qualidade de ensino e a aprendizagem. Sem aprendizagem onde fica
o conhecimento? Tal prática é condenar o aluno à ignorância.
Não
houve governante melhor para a educação, do que Leonel Brizola, suas as
palavras são: ”A educação é o único caminho para emancipar o homem. O
desenvolvimento sem educação é criação de riqueza apenas para alguns privilegiados.”
Ou como disse Paulo Freire o maior dos educadores brasileiros: ”A educação não
transforma o mundo. Muda as pessoas. São as pessoas que mudam o mundo.” Pensem
nisso!
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