segunda-feira, 24 de agosto de 2015

DA EDUCAÇÃO







            No Brasil os professores do sistema público são mal pagos, as escolas mal cuidadas, ainda assim por ser muitos a despesa é imensa. Mas não é só a educação que envolve a máquina estatal, ela precisa de muitas categorias e de muitos funcionários para funcionar. As despesas com o funcionalismo são estratosféricas. È a herança da burocracia portuguesa que corroem o Estado. Isso ocorre desde os tempos da reforma de Pombal, ou seja, desde o século XVIII. Na semana que corre as 43 categorias do  funcionalismo do estado do  Rio Grande do Sul estão paralisadas.O Estado quebrado não tem condições de  resolver o problema. Os funcionários tem razão de reclamar. Ninguém pode vive com salários parcelados. É injusto e ilegal.
Com gastos e investimentos o mais importante em um país é a educação. Os países europeus mais avançados cuidam da educação como um bem maior, sendo ela gratuita em todos os níveis. Nos Estados Unidos onde impera a livre iniciativa as maiores e melhores universidades são privadas e caras. Elas definem as políticas educacionais. Só os muito ricos ou muito competentes tem acesso a elas. Formam as elites que controlam o reino do capital
O Brasil tem tateado em busca de soluções para o funncionalismo, mas em vão, o mesmo ocorre em relação à educação.  De forma geral o ônus maior pela educação cabe ao Estado. Num país de política intervencionista é o Estado que determina as normas e os caminhos da educação. Tanto no Estado, como nos estados e municípios o sistema educacional é regido pela lei maior a LDB (lei de diretrizes e bases) da qual nenhuma das instancias pode escapar. Este é o Brasil desde sempre!As leis são claras, mas o mesmo não ocorre com os procedimentos, que são sempre dúbios e que empurram as soluções para os próximos governos!
O município de Caxias age dessa mesma forma. Soluções não há e as atitudes das autoridades ligadas ao ensino no município deixam muito a desejar. As reivindicações são respondidas com um: “Se não está contente que mude de escola.” Mas há mais, o principal problema é a falta de condições de trabalho. Uma constante tem sido  usar ,nas escolas do meio rural  a uni docência,não para as series inicias mas  para as series finais do ensino fundamental.Tal fato atenta não só contra a Lei, a  qualidade de ensino  e a aprendizagem. Sem aprendizagem onde fica o conhecimento? Tal prática é condenar o aluno à ignorância.
Não houve governante melhor para a educação, do que Leonel Brizola, suas as palavras são: ”A educação é o único caminho para emancipar o homem. O desenvolvimento sem educação é criação de riqueza apenas para alguns privilegiados.” Ou como disse Paulo Freire o maior dos educadores brasileiros: ”A educação não transforma o mundo. Muda as pessoas. São as pessoas que mudam o mundo.” Pensem nisso!

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