Na semana passada
ocorreram várias depredações contra santos
em capelas e capitéis da região .A
Polícia Civil acredita que se trate de
intolerância religiosa,pois foram mais de oito ataques contra os santos católicos e que haja relação
entre os casos. Mais do que intolerância religiosa é intolerância cultural, já
que as imagens de santos nunca depredaram igrejas de outros cultos, nem
atacaram ninguém. Já que são apenas estátuas. Odiar estátuas parece caso de
fanatismo religioso. Não há nada mais
perigoso do que os fanáticos. São os que matam inocentes e perseguem os que
pensam de forma diferente da sua. São os que acreditam em dogmas e em verdade indiscutíveis. São os que acreditam na impossibilidade da
existência de crenças diferentes das suas.
Não há nada deletério
do que os fanáticos.São do mesmo estofo dos que NA França mataram os humoristas
da revista Charley .São os que gritam e os
que batem em seguidores de outros partidos políticos .São os que querem
destruir a democracia e impedir a
liberdade religiosa .
Não há nada mais
tedioso que os fanáticos. Desejam o pensamento único e a verdade única. Acreditam que possuem as
verdades eternas e são donos da verdade.São os donos absolutos da verdade, que
não admite nem dissensões nem discussões.
Os pobres colonos
desvalidos de recursos acreditavam em
milagres , e em seus santos
padroeiros.Pensavam que eles os defendiam das pestes e das doenças.Ergueram
com sacrifícios seus pequenos capitéis, pelas
graças recebidas,não poderiam imaginar que um dia seriam destruídos por
golpes de martelo desferidos por fanáticos ,que não aceitam as crenças alheias
e querem impor as suas,como se fossem as únicas
Como já observou a Lutero “A ciência sem fé é loucura, E a fé
sem ciência é fanatismo”.É o domínio das seitas. Seita é uma doutrina que nega a crença ou opinião geral,os seguidores das
seitas são dissidentes de uma religião principal.Não
contentes de terem outras ideias precisam atacar as manifestações religiosas dos outros.
A ação tem
um nome se chama de vandalismo a palavra deriva de vândalos. Povo que assolou Roma no século
VIII D.C. destruindo e devastando as imagens. Enfim considerado como “ato ou
efeito de produzir destruição de monumentos ou quaisquer bens públicos ou
particulares, de atacar coisas belas ou valiosas, com o propósito de
arruiná-las.” Fruto do
ódio e não do amor ou da fé, o vandalismo é uma forma de intransigência contra a
liberdade de culto e contra a cultura. Com estes dados é possível identificar o
perfil de quem são os contraventores: vândalos. A fé que admite crimes não é fé é fanatismo. “Do
fanatismo à barbárie não há mais do que um passo”, diz Diderot. Caxias está
mergulhada na barbárie, ou seja, a negação da civilização.
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