Na
política (Política é outra coisa) não há nada de muito profundo. O poder é seu
foco. Quando não detém o poder os partidos políticos tratam de tomá-lo, seja do
jeito que for. As leis e regulamentos nem sempre resolvem, a violência ao contrario
tem sido a mais eficiente das práticas políticas. A mesma violência que rege o
mundo natural, que teria sido vencido pelo mundo da lei. Simples engano.
A política é uma das principais fontes do poder. O
dinheiro é mais importante do que ela, e, portanto a manipula. Os políticos em
geral são teúdos e manteúdos pelo capital. Este garante tanto as vitórias eleitorais como os golpes contra a democracia. Com o poder os
políticos conseguem lucros, que sem ele seria impossível. Sempre há a venda de votos, os
superfaturamentos, os desvio de verbas e outros procedimentos ilícitos, usados
continuamente.
O poder algumas vezes reside no partido político que detém
a maioria dos parlamentares. Outras vezes no domínio do capital que manipula as
posições, por fim na mídia. Na grande imprensa (seja escrita, falada ou
digitalizada) as verdades são mudadas em factoides. O Quarto Poder continua a
dar as ordens ao Brasil
O Rio Grande é exemplo do poder político da mídia. O poder
da mídia cresceu a partir da década de sessenta unificando o poder
jornalístico, o do rádio e o da televisão. Ela tem sido o maior partido
político do estado. Um rápido levantamento dos nomes de políticos importantes
como senadores, governadores e deputados revela que foram (ou são) parte da
grande imprensa, por ela se tornaram conhecidos, e, assim se elegeram. Os
partidos nos quais se inscrevem não é importante, todos pertencem ao mesmo partido
que é o do grupo do qual fazem parte. São conservadores e ponto!
A televisão detém tal poder que praticamente reduziu o
Estado a duas forças: os tricolores e os colorados, repetindo a velha formula gaucha
de republicanos e maragatos. Ela
determina a hora das transmissões do futebol e quem será agraciado com suas verbas.
Quem disse um dia, que o Rio Grande era
o estado mais evoluído do Brasil? Foi-se tal tempo!
Para Sócrates “O poder se torna mais forte quando ninguém
pensa”. Assim tudo o que é feito, é aceito se a mídia aprovar. Sempre é
possível mudar de posições políticas e assim acompanhar as do poder hegemônico.
Tudo muito simples,como mudar de roupa.
Outrora Maquiavel já afirmou: ”Em política, os aliados de
hoje são os inimigos de amanhã.” Nesta forma de pensar o caminho da política (e
do poder) é a traição. Isto transforma a questão política em questão ética, de imoralidade.
Pelo menos uma coisa parece certa, os que vencem
a custa da traição jamais conquistarão a vergonha! Nem o respeito da
história!
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